Imaginem a seguinte cena: você na recepção de bagagens de um aeroporto após 12 horas espremido em uma poltrona da classe turística de um avião… Os outros passageiros retirando as malas na esteira designada para o seu vôo e dirigindo-se à imigração, e nada da sua. O tempo vai passando, passando até não haver mais ninguém ao seu lado, nenhuma mala mais rodando na esteira e simplesmente ela para.  Pronto…. sua bagagem foi parar em Katmandú no Nepal.

“Por que justo comigo?” – Você olha ao seu redor e nota que no fundo e no canto do saguão, em uma mesa com dois atendentes, há uma placa escrita “baggage reclaim“. É para lá que você deve ir.

Você explica o ocorrido. A simpática atendente pede que apresente o tiquet de bagagem e fornece a você o famoso “Baggage Identification Chart“, um cartão contendo as informações e desenhos possíveis da mala perdida para uma identificação junto a companhia aérea. Com certeza a sua mala não estará exatamente desenhada lá e, além do mais, após 12 horas de vôo, você já não está com o maior humor para uma identificação por similaridade junto a uma infinidade de desenhos.

Portanto, minha dica é a seguinte:

Antes da partida, fotografe a sua mala em perspectiva lembrando de colocar algo mundialmente conhecido ao lado que seja possível comparar e determinar o tamanho e o volume da bagagem – uma garrafa de Coca-Cola por exemplo. Imprima em tamanho metade de um postal e leve consigo com os documentos de viagem. Quando a atendente solicitar o tiquet, você o fornece juntamente com a fotografia. Com certeza o julgamento dela sobre você como turista será outro e, acreditem, funciona. Já passei por esta situação várias vezes.