O Egito é um país de contrastes admiráveis, uma terra que foi disputada pelos impérios grego, romano e persa. Surpreende por seu passado poderoso e uma cultura marcante na história das civilizações. Neste “post” vou te dar 10 motivos para não deixar de incluir esta terra dos faraós no teu roteiro de viagens. Nos próximos, vou esmiuçar minha jornada de 20 dias cruzando todos os pontos cardeais deste país que é considerado por muitos o berço da história humana, com muitas dicas e fotos.

Os 10 motivos:

1. A história do Egito é riquíssima. Remonta mais de 5.000 anos e está muito bem documentada em todos os seus monumentos. Apesar de muitos dos tesouros pertencerem hoje a acervos de museus em cidades como Paris, Londres e Berlim, muito ainda pode ser visto e admirado em museus e cidadelas espalhadas ao longo do rio Nilo.

2. O Delta do Nilo é a região preferida pelos turistas. Visitar a cidade de Alexandria e navegar entre Luxor e Assuan é um trecho indispensável para conhecer as maravilhas da terra dos faraós. Mas aproveite também as belezas exóticas do Oásis de Siwa na ponta oriental do deserto do Sahara, ou confira a caminhada de Moisés por Sta. Catherine no monte Sinai a leste.

3. Para os mais aventureiros, é possível algumas atividades não muito comuns para o turista como balonismo em Luxor sobrevoando o Vale dos Reis, paraglider, ou mergulho em Sharm el Shaikh e trilhar o Sahara em um 4×4 “com emoção” vislumbrando o por do sol entre as areias do deserto apreciando um chá.

4. O cambio da moeda egípcia (Libra egípcia) está favorecendo o turista brasileiro. Em novembro de 2016 um dólar americano poderia ser trocado por 17 libras egípcias. Considerando os custos dos serviços tais como alimentação, transporte, hospedagem entre outros, os valores são extremamente convidativos;
5. A gastronomia do Egito sofreu influência dos povos que lá passaram. Mudam os temperos e algumas variedades. Apesar de utilizarem pimenta e o curry, não se compara em quantidade ao utilizado na Índia. O falafel (bolinho frito de grão de bico ou feijão) e o shawarma (churrasquinho grego consumido em sanduiches) são ótimos. O café turco e o chá de menta ou karkadeh (hibisco) são uma boa pedida para pós refeições. Os pratos são fartos e o cardápio bem variado e com paladar semelhante e apreciável ao brasileiro. Você só não encontrará carne de porco por lá, proibitivo na religião muçulmana.
6. O clima no Egito pode ser abrasador e com pouca umidade no verão entre maio e outubro, mas no inverno, os dias são amenos e as noites frias. Em regiões como Sinai, o inverno pode ser gelado inclusive com neve. Balneários como Sharm el Sheikh no Mar Vermelho podem ser desfrutados o ano todo.

7. O povo egípcio é extremamente amável com os brazucas. É só dizer que você é brasileiro e um sorriso já estampa no rosto de qualquer um. O futebol é o esporte principal na terra dos faraós e como não poderia deixar de ser, nomes como Ronaldinho, Neymar e Cacá são lembrados constantemente por todo Egito. Além do mais, em algumas cidades fora da Capital, as crianças ainda se surpreendem com estrangeiros e uma ou outra “selfie” é inevitável.

8. Apesar do Egito estar inserido em uma região de constantes conflitos com países vizinhos e ocorrido uma revolução interna recente em 2011, é um país muito seguro. O governo instituiu uma polícia turística eficiente nos locais de maior fluxo de estrangeiros. Os pontos turísticos são bem policiados e incidentes com turistas são raros e ocorrem com os mais descuidados sem um guia. O trecho mais perigoso que trilhei na viagem foi da minha casa ao aeroporto.

9. Atualmente os pontos turísticos estão com poucos estrangeiros e visitantes e é possível por exemplo, visitar o interior da Grande Pirâmide de Queops sem as intermináveis filas de alguns anos atrás.

10. O Egito é um país que não deve ser percorrido sem um bom guia. Na minha jornada com um pequeno grupo, utilizei os serviços de um experiente e dedicado guia, Mohamed Moses. Como quase todos se chamam Mohamed, ele se autodenomina de Moisés. Fala português fluentemente, é atencioso, tem uma ótima estrutura logística, uma equipe de primeira linha entre motoristas e outros guias além de tornar-se um ótimo amigo. Moisés é egiptólogo e formado em turismo. Conhece como ninguém a história e as estórias desta terra milenar. Você pode contatá-lo aqui.